quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

FILOSOFIA, FILOSOFIA - dialética dicionario terminologia

A  Bíblia não  tem fatos,  não apresenta fatos,  não descreve fatos,  senão travestidos de  personagens de histórias, que estouram o touro da visão do profeta Ezequiel  e estornam o tecido, que é a história mesclada com estórias, a consonar com a distinção definida  em vernáculo, que contempla os dois leques de opções para uma  narração : a ficção (estória) e a realidade ( história). Esse  centauro, que é a história-estória,  com seu dúplice “Nous”, as duas inteligências que tomam perfazem seu trajeto pela via do  ser aberto,  as quais estão em companhia de toda narração, seja ela denotativa ( sem a companhia do homem individual, o único existente) ou conotativa ( com a inteligência que se socorre do indivíduo).
A história é uma trama tecida com atos e fatos humanos, portanto a história padece de histologia,  ou seja,  é um estudo  de tecidos, não do corpo humano, como  aquele ramo da biologia ( a história no “logos” tratando, falando, escrevendo sobre a vida que traz uma trama diversa para a função de cada órgão ou víscera :  o parênquima que constitui cada tecido, que escreve sua história na histologia,  utilizando-se do alfabeto de geoglifos e petroglifos que descrevem e põe em fisiologia ( função) o corpo humano : um corpo de  sátiros,  faunos que vestem a natureza humana , vegetal e animal), esgalho que trata do corpo humano nos moldes anatômicos e fisiológicos. O lógico no “logos” logo, de uma vez, de chofre.
A história, esta histologia do “logos”, com corpo no “logos”, é a doutrina dos atos humanos individuais e coletivos, que se casam na intercessão dos  tecidos : é uma histologia das ações dos  seres  humanos individualmente e coletivamente, pois os atos individuais dos homens deságuam nos  atos e fatos coletivos,  porquanto na  história, a histologia se retorce de novo,  em novel agonia : agora em campo social, na sintaxe que toma corpo de soldados  em pelotão  e dão forma  à  história com “logos”: historiologia  e com “grafos” : historiografia, que tecem, de um indivíduo-aranha a outro indivíduo-aranha atos  que, consumados, são fatos  ou feitos heróicos, épicos,  cantados na voz dos clássicos poetas Homero e Hesíodo, que não são meros poetas, mas  sábios escritores, cientistas,  filólogos e filósofos primevos(?), que cindiram com suas espadas e penas,  fatos e atos, fato em atos,  fatiados, os quais dão em  histórias e coisas ao vento, - vento  com tosse ou torcicolo a tiracolo no colo do canguru, que se serve do vocábulo “marsupial” para dizer da bolsa que leva o filhote durante o estirar-se em longas distâncias em saltos com pernas  que parecem feitas “de molas”, nas indústrias de colchões e suspensão de veículos.
História, enquanto ciência autônoma, não posta fato, mas descreve-os em atos como personagens de lendas , oriundas da oralidade, que, posteriormente, distorce-se em  garranchos que se agarram em mitos ( escritos) para sobreviver sobre a terra maninha, às vezes pétrea, de lei ou por rei morto ou posto. Aliás, tudo o que é bibliográfico ( escrita é “bíblia”, embora o digam também do “livros” ou dos “pequenos livros”; tudo o que está escrito é história ( narrativa ou dissertação com presunção científica ou técnica) e estória( lenda, mito obra de ficção, novela),  ao menos nesta língua portuguesa ( com certeza!), em grego clássico , antes dos clássicos Platão e  Aristóteles e Plotino, Sêneca,  Epicuro,  o filósofo do jardim, dentre outros, mormente os pré-socráticos, cujos tecidos vem de sue pensamento, o qual, por fim, ou no fim nobilíssimo, leva o nome derradeiro de Aristóteles, não um nome de homem, mas de um tempo findo com a máxima glória por seus escritores, poetas, cientistas e por, fim, por seu último astro do pensamento, pelo coroamento da reflexão e da ciência e das artes com a obra magna da Hélade : a  filosofia , que emerge da mente do  filósofo nobre, aristocrático, que finaliza gloriosamente o pensamento de milênios : Aristóteles, que dá maioridade ao pensamento pela elaboração do pensamento filosófico, algo que diverge do pensamento de todas as culturas anteriores e posteriores..
A história é um fato à parte, único, quiçá, nas culturas e civilizações dadas em letras que contemplam o passado mental e social e individual pelo andar do idioma. A história, como qualquer ciência ( a química , para exemplo) não é um fato natural, real, mas um fato virtual, mental,  cultural, apartado do universo,  encontradiço  tão-somente  dentro do cérebro humano, posto (tese) como mente pelas palavras que a narram, descrevem e estudam, no ato contemplativo final. É o ato do homem transmutado em fato, ou nele concretizado, definido, fossilizado. Está fora do universo material, tangível. É ato e fato intangível, ato e fato do ser, cuja gênese está no esquema a seguir : Ato pré-fato; fato pré-ser -do- homem,  fato ser-do- homem-na-temporalidade e  fato pós-ser-do-homem, em pós as alvoradas., no deitar o sol no arrebol. Tudo isso exilado da realidade e do universo ou mundo natural, diverso da cultura dos deuses, mas que versa sobre a cultura dos vegetais.
Por certo que todos os homens apanham o ser, carregam-no  ao longo do caminho, mas nem todos desenvolvem esse ser em intelecto a ponto de criar atos que dão  em fatos, os quais são alienações de seus pensamentos. A maioria dos homens apenas repetem tais atos, que já estão  há anos, séculos ou milênios incrustados na história ou na arqueologia do corpo humano, que se lê e escreve em genética, seus  geoglifos  e carregam o tempo consigo como um anão incômodo e pesado, empecilho  ao voo das procelárias metafóricas.
O algoritmo é um fato que, após a operação do homem que o criou e lhe  assoprou nas narinas a dor da vida com alma ( vida móvel no concreto que entra pelo universo abstrato), move-se ( é alma) solitário no mundo, como qualquer protozoário, pois é, de fato, um protozoário-do-homem,  ou realizado pelo homem, um artefato  feito pelo homem,  que, não obstante,  tornou-se  independente do seu criador, o homem,  tendo seus próprios movimentos, tal qual o próprio homem, agindo muitas das vezes por si ou de encontro às regras,  da mesma maneira que  o homem livre e inteligente, que, em si e por si, de per si, já é uma raridade ( “Avis rara”) dentre a multidão de escravos obedientes por fora e por dentro de seu espírito pensante, que se rendeu às normas traçadas por outrem, quer seja esse “outro” ou outros a comunidade ou a divindade, ou o que seja.
O algoritmo é um fato totalmente emancipado do homem,  do seu criador, assim como o é o homem sábio o  gênio raro, ou seja, o homem criador ( gênio) e o glosador ( sábio), os quais se debruçam sobre o mundo real, não o dado, mas o construído segundo a inteligência que os criou ( o gênio) e o sábio que os põe sob a crítica epistemológica do filósofo, que versa sobre a obra do esteta e a obra do pensador, do filósofo, do sábio e do erudito, os quais são entes intelectuais diversos. O gênio e o sábio tratam da sabedoria enquanto o erudito sobrevive do conhecimento. O conhecimento, a ciência, a erudição são pertenças do  homem : do crítico erudito, do filólogo, do homem de ciência, do poeta erudito; já a sabedoria concerne à natureza, ao saber natural  das “divindades” humanizadas: os gênios e os sábios, que podem se exprimir como filósofos,  pensadores da ciência, críticos epistemológicos da arte, da metafísica e da física, poetas, artistas, etc.
O sábio  estuda o mundo natural, onde a sabedoria infinita é mestra. O gênio cria sobre esta natureza, pois contempla o real e não a realidade, que é o real dado, - dado dos sentidos e dado elos sentidos!;  já o erudito se embrenha na literatura ou nas literaturas de todo gênero, que cobre todas as artes e ciências,inclusive a filosofia;  seu universo é meramente cultural e não selvagem,  não-natural,  mas artificial, cultural,  em oposição ao universo enfrentado e vivido pelo sábio e pelo homem de engenho: o criador e o crítico da criação, o conhecedor profundo universo natural e do mundo do homem, o comentador , o crítico epistemológico, o filosófico que se inclina sobre a obra do gênio.
O algoritmo é obra da criação do gênio matemático, gênio da linguagem, mas obra da compreensão dada á compreensão, á inteligência, pelo sábio, que é a um tempo filósofo, homem teórico e esteta,  ao mesmo tempo  que erudito,  o que o faz apto a  bem  exprimir na língua da cultura o engenho do homem de gênio, que pode ser um poema ou um motor de explosão : motor Otto. E, outrossim,  pode apontar, na sua análise epistemológica, que envolve até contextos os mais variegados, os equívocos técnicos, mormente tecnológicos e lógicos, até, em alguns casos, ontológicos, que o inventor, o gênio cometeu por verter seu “mundo “ conotativo, subjetividade objetivada no objeto da criação. Na criação está o criador,
Mas também a visão de seu crítico a impregna indelevelmente e a corrige, dá-lhe ao reparo dos inventores  menores que se seguirão ao maior : o primeiro.
O sábio é o filósofo  erudito, homem versado na sabedoria natural e na erudição das línguas cultas, ou o poeta-filósofo, a um temo erudito e dotado de profunda sabedoria natural, mormente porque o poeta e o profeta vão mais longe e fundo neste saber.
O fato “in natura”, fato não dado, não dado aos sentidos, mas inato, antes do fenômeno que o leva aos  sentidos, dentro apenas na natureza em si ( “a coisa em si” de Kant, que em tudo arremeda  ao platônico), o qual  é transformado ou transportado para a palavra“realidade”, a qual se refere por afecção  dos sentidos à coisa (da “res” em latim), não apenas a representa, mas é a coisa dada; daí , aliás, é que provém  a palavra “realidade”, ou seja, a coisa dada, o real dado ( real + dade), somatório das locuções : real + dado, o qual funda o vocábulo para o encontro dos sentidos com a coisa dada aos sentidos em operação natural, que se manifesta no fenômeno, objeto da fenomenologia estudada  e fundada pelos escritos pensantes dos filósofos Hegel  e  Edmund Husserl ) .Filosofia, filosofia!
O fato “in natura” não é  o mesmo fato dado em fenômeno : é outro fato, outro objeto científico. Repetindo à exaustão: o fato em natureza , fato natural,  não é o mesmo fato quando captado pelos sentidos, porquanto este último é o fato fenomênico,  o fenômeno, algo dado pelo encontro do  real, com os sentidos, do real retirado ou percebido pela sensação, sensibilidade ; entrementes, no  paradoxo que não dista do conhecimento, senão pelo morto, é  o mesmo fato,  apenas destituído do sabor que lhe confere  os sentidos,  os quais  lhe emprestam  outro saber no desvio da curva cartesiana dançando  em parábola  gráfico fora.
 
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quinta-feira, 3 de julho de 2014

DOM QUIXOTE E SANCHO PANÇA - verbete espanha mancha canal cavaleiro andante triste figura

Donquixote.JPG

Um jogo entre  dois tenistas( não é possível jogar um tenista contra e a favor de si mesmo, jogá-lo contra outro é, pois, mister, senão não há mister Roger Federer  versus “el  hidalgo señor “ Rafael Nadal, vulgo “Touro Miura”,  bravo desportista da terra de Dom Quixote e Sancho Pança transido pela dança do ventre. O mesmo se dá a esmo com  a peleja  entre dois boxeadores ou,  por outra,  a disputa envolvendo duas  equipes de  futebolistas, por exemplo,  ou  jogadores de baralho,  enfim, ao que mais se apresente em jogos e esportes  cujos tempos cronometrados  aparentem apresentar tempos iguais no giro dos ponteiros do relógio,  mas que, em realidade,   apresentam  tempos diferenciados,  mesmo quando tal tempo for o mesmo em horas, minutos, segundos e milésimos ou milionésimos  de segundos nos dois  jogadores a medir o tempo  no ato de jogar ou em  relação a outra partida de tênis ou qualquer outro desporte ou jogo, que visite o relógio, isso  no que tange à igualdade do tempo de jogo que, ainda que seja mensurado na mesma quantidade de tempo que se mediu a outros ou outros eventos esportivos, não têm de fato o mesmo tempo,  não é o mesmo tempo senão na quantificação, jamais na qualificação do tempo vivido : tempo da libido e  do folguedo infantil ( tempo lúdico). Inobstante isso , malgrado a igualdade ou similaridade nos tempos cronometrados ,  o tempo quantificado nunca corresponde de fato ao tempo passado entre dois jogadores, compartilhado  pelos espectadores,  nem sequer para cada um dos envolvidos no jogo , isoladamente, individualmente,  não  são tempos  iguais, mas apenas medidas iguais da mesma porção ou quinhão de tempo, não importa se tais tempos “iguais” sejam ou não  simultâneos : são sempre simulacros basais, com estofo no indivíduo, nunca nos indivíduos em conjunção societária, cultural, os quais não partilham da lucidez da individualidade, nem da verdade que há nela e contraste hipócrita da mendacidade que carrega tudo o que é coletivo no caudal cultural que acaba derramando no homem e o queimando no cérebro.
 São, de fato,  diferentes tempos,  aos quais  se lêem como iguais, porquanto os números são os mesmos, ou seja,   o mesmo tempo esteja consignado, assinalado inequivocamente  em numerais e a respectiva  leitura seja feita com precisão atômica ou  por reles  relógio prosaico ou em cronômetro sofisticado,  com tecnologia de ponta, os quais, a rigor,  cravem  o mesmo tempo, aritmeticamente, com variação ínfima para o erro, pois a matemática  não é exata,
Pois não sofre de exatidão, como sonham matemáticos incautos e incultos. A exatidão matemática é um mito que se espargiu graças a linguagem cifrada de símbolos matemáticos  e algébricos , porque a álgebra  é  absoluta, resolutamente abstrata até o fim dos objetos,  senão em si, platonicamente, no universo ideal,  porém não nos fatos, nem tampouco nos atos humanos ou naturais que dão  causa à uma margem mínima de  erro , os quais se torcem na mensuração do triângulo, do círculo que se utiliza do “PI” radiano, cujo fito é o de  debelar cortes no espaço geométrico,  os quais estão a  viger vigorosamente   nos números uebrados,
Numerais sem troco,  por vírgulas cindidos pelo gládio da razão, porquanto não levam o numeral ao finito da realidade, mas sim ao infinito matemático, que não passa de uma ficção genuína,  daquelas  que sobrecarregam de contrastes o real e  o ideário e marcha a ré para um idealismo instrumentalizado pelas matemáticas, cantando a canção da cabeça dos seus matemáticos idealizadores,  fecundos e facundos nefelibatas,  idealismo exacerbado esse que somente encontra correção na abstração da álgebra que, como uma  espécie de contraparte  da matemática numérica, não põe números, mas apenas letras que representem todo o universo pensado ou mesmo o impensado,  ou impensável, em letras que abstraem números, tomando-lhes o lugar singular e dando-lhes a vastidão  do universal que lhes é comunicado , destarte, tudo  fundamentado nas idéias de Platão ou em pensamento puro e transcendental ,
Tipo o kantiano, porquanto  a letra dilui o número e o  torna mais vasto que o universo, vasto como somente o pensamento o é ou ousa ( na “ousia”)ser ou pode ser dentre os glosadores com seus motes de sesmarias prontos como botes de cobra e salva-vidas sobre água de naufrágio  com sufrágio de aves Marias e marinhas, que se atracam à nau com nautas em desespero. Tudo isso engendra naufrágio e não sufrágio; contudo, se gerar sufrágio será pior  mal  do que o do naufrágio completo. O pensamento é uma nau para o naufrágio, não para o sufrágio. Todas as idéias que trafegam ou trafegarão, naufragarão nas Fossas Marianas.
A margem mínima do erro transpõe o tempo erodido nas figuras geométricas, tal qual o círculo ou circunferência, que devora um espaço curvo e deixa fora a outra curvatura do côncavo ou do convexo, por onde converge em parábolas cartesianas , as quais se curvam indóceis ao tempo do relógio e dos cronômetros da mais alta tecnologia, os quais estão aptos  tão-só para mensurar a ficção matemática do tempo, ou melhor, parte do tempo isolado em um dos seus atributos ou predicados. Não que um tempo ou o mesmo tempo registrado seja diverso de si mesmo, mas sim porque um mesmo tempo registrado  para duas duplas de tenistas  durante o transcorrer da partida, conquanto medido como tempos iguais no mesmo cronômetro ou relógio, não é, de fato igual, e sim completamente diferentes, entre as duplas e entre todas outras duplas co jogadores solitários em cada alado da quadra ( não falo de tenistas a jogar em dupla, mas se falasse nada mudaria o raciocínio; aliás, o raciocino poderia ser levado às duplas em jogo do mesmo modo que no embate dos tenistas individuais, excepto que o tempo, mais uma vez, mesmo sendo o mesmo no relógio, não seria, na realidade do jogo e dos jogadores envolvidos, o mesmo tempo nas duplas e nos jogos dos tenistas individuais,  e não por causa ou e função apenas do tempo psicológico simplesmente, que é tão-somente um elemento de pouca monta,  mas por uma gama de fatores que regem as leis matemáticas dos caçulos integrais e diferenciais durante a contenda dos  tenistas que jogam individualmente e daqueles que jogam em dupla,  os quais, ambos os embates, administram o tempo de forma diversa, porquanto não somente o tempo é diverso e com maior polifonia como o universo medra em massa e movimentos que tangenciam essas massas na forma da física abordada por Newton ou pela mecânica quântica, as quais “físicas” reeditam e “reorganizam” as “físicas” no universo químico-fisiológico do corpo, mormente onde a mente se entronca com os neurônios).
Outrossim,  levanta-se  no levante um outro tempo  quando dois ou mais jogadores diferentes estão na desabrida luta que é o  jogo, ainda que o tempo que se passou ou se passa seja lido dentro da mesma quantidade  dos supracitados e tenha de fato a mesma quantidade de horas, minutos, segundos, milionésimos... ainda  com toda a extensão das reticências que se colocarão  após os números em dízima periódica, -  o tempo,  não obstante,  não é  o mesmo tempo, pois são outros os jogadores de dados ou de pôquer, futebol, esgrima,  ou de tênis, no caso em quadra aqui neste tecido historiado de forma avulsa.  Se forem outros os jogadores,  novos os contendores, ou mesmo com os mesmíssimos combatentes em quadra,  em outra hora ou dia (noite), mais diverso se torna o tempo, por causa do ser que impregna, o ser de cada homem em biometria, que dá corpo ao tempo. A causa do tempo é o ser no bioma,
Na cidade, no campo, no poema,  na ema correndo, em todo o movimento...O movimento, a velocidade, a força são funções do tempo, da matemática e da física, bem como da química, que não passa de física em menor escala ou na escala dos elementos atômicos de Mendeleiev,
Grafados em Tabela Periódica dos Elementos  ao sabor da inteligência do sábio russo, que por tabela pode ser provado ou provocado. O tempo nunca é outro tempo real, fático, senão o presente, que se dá na epifania do ser. Não existe tempo para trás, pretérito, senão no verbo que o reza, nem para frente, no futuro: o futuro de amanhã é hoje amanhã, no presente  que amanhece em seu ser, vivo, presente e vida; o pretérito de ontem, já foi vivido e não retorna com a máquina de pensar de Einstein e da Mecânica quântica com suas equações que pensam descrever uma porção do universo em lei que retroage para beneficiar o criminoso com pena mais branda. O tempo é o presente eterno que põe o ser na ponta do olho, no faro do olfato...:
O presente é a eternidade dada ao homem enquanto ser vivo, nas corredeiras do rio de Heráclito de Éfeso( Vide, melhor, leia a nobilíssima e douta Epístola de Paulo aos Efésios). Assim como a física quântica é a física da energia mínima, mecânica do ínfimo, que se rebaixa de infinito para mais abaixo; e no lado oposto e paralelo está a mecânica de Newton, que,  ao contrário, sobe  das galáxias ao infinito que segue em  espiral para cima.
O tempo mensurado nos relógios e cronômetros é tão-somente uma parte do tempo, não todo o corpo do tempo, que abrange músculos, materiais esportivos, vestes, espaço e condições climáticas, biogeometria do corpo humano e do espaço achatado dentro, no entorno e fora do corpo chato ( entortado pela gravidade), participação do vento, da chuva, do sol, do fluxo hormonal, bioma, presença de insetos, bactérias, fungos, protozoários, vegetação, solo, cultura, rito sinestésico ( sinestesia), presença de minerais, umidade do ar, calor, sol, sombra, frio, participantes do jogo e espectadores, torcedores, enfim, uma gama de elementos que vai ao infinito : este conglomerado galáctico em ritmo é o tempo. Medimos o tempo pela barra nigérrima da noite a caminho das sombras da madrugada e pela barra da alva,ou seja, não o medimos, apenas inventamos com isso os relogios, que mensuram as convenções sociais e científicas, bem como lingüísticas e histórico-contextuais, pelo movimento do sol nascente que vêm do dilúculo, vai ao zênite, passeia pelo lusco-fusco  e chega, por fim, ao nadir, quando a noite desce em sombra descalça e procura seus rastros escuros na treva.
O tempo é o que há de mais concreto, conquanto o vejamos como abstrato e como mera idéia porque o pensamento modifica ou redesenha  a realidade  invertendo-a para poder  captá-la de ponta cabeça e, posteriormente, subjugá-la sob conceitos  em contexto com o texto tecido por essas concepções intelectuais, que se dobram à gravidade da época vivida e vivenciada pelo ser, então humano, sob pressão de grupos e doutrinas humanas e desumanas, todas fincadas no interesses de grupos institucionalizados ou não.

( Do Anteprojeto de lei “Caminhos Dos Livres-Pensadores, Hermeneutas-entomologistas e Exegetas dos Marimbondos Pintalgados de Preto e Branco em Oblongo Corpo Alongado de Aeronautas)

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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

INTUMESCIDOS(INTUMESCIDOS!) - glossário glossario verbete

Cobra Urutu Cruzeiro
Sugiro a Deus,
se é que Ele continue a ser elencado
entre os seres,
- que reinvente, recreie-nos!, crie, recrie - o tempo,
modificando-o, inovando-o no ovo,

( No ab ovo e - "abre" ovo! )...
- Sugiro!,  enquanto sujeito,
que o tempo não seja mais algo fixo,
porém um portal aonde possa passar o ser humano
- portal de entrada e saída
de um mundo que foi real
e continue sendo-o na senda,
na venda, no escambo, 
no amor que arrepia...
ao bel prazer de cada um
que vá e venha em revisita
a um tempo antigo que retorne ao cotidiano,

que vá  a pé, agora e hoje,  ao pretérito
e do passado ao hoje e agora
seja um passo
ao paço,
porém não enquanto e apenas 
as penas de uma memória nostálgica,
mas íntegro, completo, 
com todo o seu cosmos,
plexo, nexo, sua complexão e compleição,
a qual fornecia corpo e alma,

espaço e tempo,
para todos aqueles seres humanos
abrigados na casa daquele tempo
em que o templo, agora em pó,
a consonar com a profecia,
estava em pé com pedra calcando-o
e ao pé  do tempo

e da escadaria que corria ao templo
feita(o!?) criança efusiva.

Templo no tempo, então,  em retorno pleno,
na categoria substância,
que sustem a tese de Aristóteles.
Templo no qual se ouvia recitar 
( e se pode ou poderá ouvir 
a qualquer instante)
o arcanjo e o serafim
em preces sem fim
- com récitas para três violinistas azuis-miosótis
e dois violinistas verdes-rãs,
com face no anfíbio,
no sátiro, no fauno...

 
Sugiro à divindade 

que eu possa visitar,
revisitar,
o tempo em que meu filho e minha filha
cabiam no espaço emoldurado 

das teias de teses que a aranha esqueceu de arranhar,
- teses, em tese!, de susbstância temporal
que os vestiam com tez de crianças
e eu com um capote de pai inexperiente,

pele incipiente...

Faço esta sugestão,

que é uma eufêmia,
ao Ancião dos Dias :
que eu possa retomar o caminho
( ou ir ao sapato!)
da casa paterna e materna
como quando eu era criança
e podia conviver com meu pai e minha mãe
naqueles tempos de antanho
com fogueira de São João a queimar
e estanho a espocar seu grito de lata
( o grito do estanho no quadro 'O Grito"
- de um Munch boquiaberto
entre a corrosão da ponte
e outras ligas metálicas
que não possuem o metal cassiterita,
de onde vem o óxido originário do estanho).

Liga metálica e não-metálica
de estanho com estranho!,
sugiro ao senhor Deus dos homens justos,
dos homens de bem,
dos virtuosos arrolados em Ética a Nicômaco,
da lavra do filósofo estagirita,
( quão presunçoso sou e solução na solução!
- que tudo apaga com rasto d'água)
que o tempo soprado no oboé da bolha
- como melodia da infância,
insuflada pela oboísta-criança,
crie, recrie, recreie com o universo-tempo
aonde possamos trafegar,
trafalgar, quiçá,
antes que o demônio no homem
tome pé sobre as cristas das ervas escarlates
derreadas no sangue derramado inutilmente
pelo punho-punhal em serviço nas aras,
porque ruim o ser humano é
e tão nocivo
que o santo
é sua pior forma de perversidade
-  hedionda!
( Hediondas suas ondas senoidais!
O que não é de onda!...
mas de loca
onde se esconde a louca moréia,
sob arrecifes, restingas:
escolhos que não  escolho
olho no olho,
dente no dente...dentina!).

Sujo sugiro ao deus dos totens e tabus,
dos caititus, das urutus , dos urubus,
porém não do que o arcabuz
busca
no rastilho da pólvora
- em polvorosa!
( Goza e glosa
a morte de um grande diabo
que está no mundo
e é o mundo no giramundo
e no redemoinho que enreda
o vento moenda na moenda
- dos glosadores!);
sugiro  no giro do redemoinho
d'água e vento,
ao deus do redemoinho,
ao velo velho do vento em espiral...
- a estes com dez denários, enfim,
sugiro, por mim e para fim,  esta hipótese :
que o que nos enfileira em leva de prisioneiros do mal
é o grande diabo que mata
quando nos esgueiramos sorrateiros na mata
ou nos protegemos ( e aos genes!)
sob a casamata com paliçada :
ele, o grande diabo,
dá-nos, aos dentes viperinos,
uma dose do mal
que nos envenena
e leva o próximo a morte tóxica :
hemotóxica, neurotóxica.


O estado de direito
ou sem direito : de fato, 
é o grande demônio
devorador de homens.
Não, Rousseau, o homem não é
de todo mal,
mas quando em   instituição
ou na forma coletiva,
ou seja : em sociedade corruptora, 
o estado é um diabo fora de controle,
que domina e embriaga seus pretensos controladores,
seus políticos e seus pensantes cientistas geopolíticos:
é a polícia que massacra indefesos,
enquanto corporação
ou corpo de monstro sanguinário,
o juiz que age pelo algoz,
o direito que aniquila as mentes
com seus embustes doutrinários
e seu doutos escravos e mendazes,
pois tudo o que é oficial é mendaz :
mente descaradamente tal qual, ou mais,
que a mais mendaz das marafonas.

O mundo é o grande diabo preto e branco
- em preto e branco crucificado no xadrez,
n'álma das crucíferas
cruzeiras no céu noctívago
e na cabeça da urutu
rastejante qual arroio de rocio 

marcadas por patas de rocim com veneno
- e cruzeiro benzido na testa
( essas urutus cruzeiras!
com o sinal da santa cruz
na terra da Vera Cruz em crucíferas)
sob as ervas daninhas
aninhadas na terra chã,
ao rés do chão,
por escabelo dos pés...
de Nossa Senhora,
a Virgem Imaculada
que pisa a cabeça da cobra
no céu radiante.
Nossa senhora!
- dos pés intumescidos(intumescidos!)
na idade provecta.

Entre nós, a nos separar,
não a nos atar nuns anuns,
no meio do caminho do "pinhéu" onomatopaico do gavião,
a alguns passos dos sapatos,
a urutu nos guarda do nosso amor. 

Bothrops alternus no Rio Grande do Sul, no Brasil.
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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

SOPESA(SOPESAR!) - etimologia etimo lexico


O riacho corre na terra
e pé ante pé
lava pé
louva a pé
arrasta-pé
lambe pé
de oiti.( O outi
é raiz de ti.
Radícula).

O arroio Lambe-Pé
chora copiosamente ao sopé da montanha
- e da montante à jusante
chora e rola no chão.
Menino traquinas!

Rio é choro no solo
choro alegre com cavaquinho,
puro...puá!
- Chuá! - diz a água
sem mágoa, mansa
- ansata cruz originária de manancial
que entra entranha adentro
sem ser estranha, estrangeira.


 Água é mansa mesmo em torrente bravia
- água é  Jesus em mansuetude de ovelha
ouvido o balido
nas écoglas dos poetas árcades,
conjurados, - mineiros
na corrida do ouro
tangendo pastorais
nas Minas Gerais
das gemas gerais,
do ouro preto,
bronco, branco ouro,
que doura e douro,
ouro recoberto pelo amarelo das minas
em seus filões
naufragados nos galeões
sob um mar de Espanha
sepultados em água
da terra de Minas Mineral : terra mineral,
que bebe e dá à sede
água mineral a beber;
Minas-terra dos organismos minerais,
em geoglifos nos vegetais, animais
e minerais que unifica
- no amor de terra e água.
Amor : fogo de fusão,
faísca, lampejo,
fiat lux,
paixão, pathos, pacto no sangue,
na concepção que aqui se abre
em novo naipe filosófico. Tópico.
Minas do homem mineral,
solar : no céu abobadado, em arco,
na mão do arqueiro
e na terra radicada na abóbora,
nutriz do fruto da aboboreira
cuja cor corta a corda
do quão se pinta e sulca o desenho.
Cabeça de cavaleiro sem cabeça
- em terra! - sobre a terra!

- a abóbora! - avistada da abóbada?!
Minas Mineral do homem solar e telúrico
em queda para o girassol
que bebe sol e devolve céu
- no carbono que sobe

no que respira a planta,
alma da Gaia.

Peso o pé no que pesa a água
que pisa a torre inclinada de Pisa
- campanário ao pé d'água bravia.
Sopesa(sopesar!) o tombadilho em fuga
para um surrealismo em luta
com o diabo dali
pesando no pesadelo Íncubos e Súcubos
entre espaços imensos
vigiados de torres solitárias
no espaço sem olhar algum
de dentro para fora:
espaço em obras de Giorgio De Chirico
que fere de solidão a reciprocidade.

À água e ao pé-d'água
acho o profeta
vestido de mariposa
aprestado para a revoada.

É um pé de água
deitado,
em amplexo amoroso-caudal com a terra.
- Sou eu em soro na orla ribeirinha,

o profeta assim João Batista cognominado. 
 
O ribeirão é um homem em horizontalidade,

homens aos pés,
na fluência fluvial, fluminense,
no sono, no sonho, no sexo...

Homem horizontal
acho o homem no riacho
- até que venha o lenho
que produz a cruz.

A chuva é outro ser humano
na verticalidade, pluvial,
em que embarca a barcarola.


O homem é o plano cartesiano
em pluviosidade
na vertical ao ribeiro:
um pote que bebe as dimensões
que a água toma

e pensa para concluir que existe
na cruz cartesiana
que forma o homem em intelecto e razão.
O ser aquático-humano
meio peixe, metade homem,
no deus que encarna
em escamas na sereia,

centauro d'água.

A mulher é a cruz cartesiana,
crucífera
onde deita o homem
desde os primeiros vagidos
e  mesmo antes, no ventre,
- e ainda lá está em repouso definitivo

logo após o apagar da aurora...
- da última alva 

indo ao movimento que se desvia do devir
na via "crucis" que vai, vaivém ao nada
empós o nadir.

 
Nadar, nadar, nadar..., marlin,

que este é o fim
esperado, desesperado sim,
mas por vim 
no porvir, enfim.
Nadar, nadar, nadar...
sem natal, 
mas com narval, 
com um cardume de narval...

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quarta-feira, 15 de maio de 2013

GAIA(GAIA CIÊNCIA!) - etimologia etimologia


Quero demudar-me perto do marimbondo
estabelecer-me-ei ali
em sua circunvizinhança
como num casamento feliz
- numa casamata... : Em Terezín!...
Ei! Hei de ser feliz!,
terrificante terrier!
de gaio saber.

Hei-de viver nas adjacências
à morada do marimbondo
enamorado do xadrez
que o veste em avatar oblongo
tocado a gongo.
Adjacente à sua casa
ou caixa-de-marimbondo...
aspiro ser e assistir ao levante do ser!
em nome da gaia(gaia!)ciência.

Ei! Hei-de ser meio e fim
para a felicidade
- minha e alheia!
Ei! Hei-de ser feliz,
flor-de-lis!,
lótus sobranceira
sobre lodos
e lobos,
lóbulos frontais,
temporais...
gira sol!
Girassol!( "Helianthus annuus"),
gladíolo,
"Gladiolus sp",
"Gladiolus palustri", brevifolius...

Haverei de montar uma tenda
um tabernáculo
para lá viver
no ritmo que me ordena Alá
enquanto ordenho a vaca pintalgada
a mocha a malhada a preta a branca nelore
no cocho
no pasto
no vasto
antepasto
do desfastio!,
sem portar mosquete
ser mosqueteiro
mosquiteiro ter
espadachim chim sim ser
ou não ser
nem fazer a questão
com o arcabuz
no omoplata
o capuz...
num burel metido a doido
- doudo homem feliz
por uma perdiz
perdida
- perdido homem
perdidamente apaixonado!
pela folha verde
toda em liras
- numa lírica eremita peregrina
de um poeta doudo!
que habita casa louca
meia-telha e meia-lua,
meio São Francisco de Assis,
outra metade no filósofo cínico...

Ei! Hei-de ser feliz
como sempre quis
entre os miosótis
e os xis com pis radianos
e bis
- Biscaia,
praia e golfo de Biscaia...,
mar de Cortez
- e ai! tantos Tântalos!
a cavaleiro negro de Thanatus...
à sombra de Thanatus
- noite-madrugada fora
em foro íntimo
inclinada ângulos, graus,minutos
em zona sombria
com ponto de orvalho madrigal
e arroio ao arrozal banhado
num arrazoado rumorejante.

Ei! Eu que sou feliz
aquinhoado com todo bem d'alma
a consonar com a Nicomaquéia
ou com o riso escarninho  da Menipéia
tenho comigo que a noite é grande,
longa  demais para mim
sem ou com sua sobrepeliz
com tecitura de fios de estrelas
ou metal  para chafariz
em trama pelo tear urdida
em resenha de metáforas!

Eia! avante!, amazona, unicórnio, centauro...!...
( Mas... -  e se Deus!
renunciar antes da luz dilucular...?!...).

rofeta oséias amós oseias amos isaías isaias jeremias jonas joel
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domingo, 28 de abril de 2013

PETRÓGLIFOS(PETRÓGLIFOS!) - verbete verbete


Às  vezes quero voar
entremeado na solidão
que ocupa o vau das procelárias...
ir ao encontro do mar
- amar a mar
posto em odor no ar
que prenuncia a tormenta
a qual desenha o toque do som
em espaço auditivo e corporal
no vau
por onde voa a companhia
das procelárias
no vento que tosse
e torce a vela.
Fulmares nos ares.
Pardelas, pardelões,
albatroz-de-sobrancelha-negra 

"Thalassarche melanophris")...

( Voo pelo vau
- pelo vau vou ao voo
e a tormenta que e atormenta por dentro
molha a parte da minh'alma de petrel
baixo céu de fel ao leu
de déu-em-déu
no aranzel)

Quero solitário estar
deixar ficar
quedar-me
qual violino Stradivarius sem corda
no canto do encanto quebrado
partido o coração
por um não-canto
no canto do chão
e no cantochão...
ausente os dedos do virtuose
e as cordas do instrumento
que por um momento
grita e geme forte
depois queda
no silêncio do anjo morto
ou e queda sem pára-queda
ou simplesmente cansado
dormindo a sono solto
na criança que amo
ou na mulher
da estirpe do arcanjo
que esbanja  banjo
e despreza marmanjo pernóstico...
porque ela preza a honra,
só pertence a si
e co-pertence ao seu amado...
que não lhe é um fardo
ou fado.

(Vou pelo vau
pelo vau vou
do fogo que queima
no cadinho
o corpo de serafim
que há em mim
e na carne dela,
a bela que vela
pelo seu amor
- teu amor
que a luz de manhã vernal
deixou em rastos de petróglifos(petróglifos!)
em código de cores
em minha parede).

Amor, amor, amada,
a solidão em mim
não existe sem ti
pois de ti nasci.
Independente de ti em mim
existem e resistem
apenas as procelárias
que abrem um vau
que não vi
porque não tenho olhos
senão em ti
- que meus olhos
foram feitos de tua matéria
vivificados em tua energia
redesenhados em tua geometria euclidiana...
também presente
na presença da liana
que abraça o meu coração
com suas mãos vegetais
- que são tuas
e teu, só teu,
meu coração quente!

( Vai pelo vau
- pelo vau vem
ela que é todo
o meu bem,
sim e amém
na áspide ardente que voa,
na serpente ardente,
ardentias do mar,
do amar
com amor ardente de serafim
que acende e porta a tocha,
leva o archote
na escuridão da noite
para um lampejo de caminho
achar e achatar pé...
na noite de estrelas apagadas nas trevas...
- de sua ausência,
mulher amada, querida, adorada,
viola odorata(violeta)...
Oh! Viola odorata!

flor que ascende ao amor,
acende a paixão!...

pequenina viola odorata!:
adorada!... ). 
(Excerto do livro "Adorada Viola Odorata, Violeta e Mulher cuja Fragrância é Natural, Rainha Vegetal do meu Sistema Nervoso Vegetativo e Central").
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Ficheiro:Black-browed albatross.jpg

sábado, 23 de março de 2013

PRECOCE(PRECOCE!) - wikdicionário wikdicionario

Ficheiro:Gustav Klimt 016.jpg
Cassiopeia, minha  constelação de amor,
jamais quis, precisei, desejei, amei
qualquer mulher que fosse
- com paixão semelhante
ao sentimento de amor
completo e complexo
que tenho por você
batendo sob o plexo
com nexo ou sem nexo,
com sexo ou sem sexo.
( Claro que quero
bastante sexo,
que a paixão não se aplaca
senão com muito ato de amor!).

Quero beijar você até a alva
perder a cor
na barra da noite
- e a barra da noite
empalidecer
no dilúculo
gotejante de orvalho.
( Valho o orvalho...
Valha-me Deus!,
quanto alho olho!:
molhos de alhos,
vale no vale
ou na vala
que valha a navalha?!).

Com o rocio no cio,
rumorejando o arroio
quero receber e doar
todo o caudal da saliva
passada durante o ósculo
nos oaristos
que encetaremos
mas não terminaremos
nem quando o tempo for nunca,
pois nosso beijo
não achará abrigo no fim
ideado pelo filósofo Aristóteles
ou pelo pintor Klimt,
o qual pintou "O Beijo"
obra de "Art Nouveau"
( Vide o movimento cognominado(?)
de Secessão austríaca ou vienense).

Quem, Cassiopeia, achou um filão(filão!)
- de amor, de paixão,
- que é nosso caso casado,
ou mesmo apenas
uma pérola de amor
dentro de uma ostra
que nos une
com coração de um
a bater pelo coração do outro
( e de mais ninguém!)
- quem assim achou
tanto amor
dum peito a outro peito
em dum-dum de tambor,
aparta-se da velha solidão,
do velho tempo
perde os andrajos do corpo
que ficou em lixo de células mortas
e fecha-se dentro da ostra
que nos abriga do mundo
iluminado pelo Canis Major.

- E nós achamos o rico filão!,
e a pérola a nos espiar
e escolher de dentro da ostra!,
hermética ao ostracismo
dos ostrogodos do mundo
dos homens bárbaros, godos,
góticos nos pórticos das catedrais medievais
e lá vai séculos,
marcados a passos de pó
no Pórtico e São Benedetto,
comuna na região da Emília-Romanha...
Ah! Se chamasses Simonis del Bardi...
não terias teu nome
como nume na Cassiopeia,
mulher querida no meu coração!

Ah! A pérola para um colar...,
achamo-la nós!,
ó amada minha,
minh'alma partilhada,
ainda sofrendo apartada!,
flor nos meus olhos,
minha vida,luz e coração!
E por causa desta descoberta,
da pérola dentro da ostra,
do veio de amor sem limites,
aspiramos separar-nos do mundo hipócrita
e ter  vida nova ( Vita Nuova, Dante Alighheri!)
tal qual fazia o cristão
que amava tanto sua causa
que preferia o martírio
a continuar sem sua fé,
que era sua esperança única
e seu único amor e bem
no mundo sob a luz do Canis Minor
que minora a hora no céu.
( Seria tudo um preanúncio do amor
e da Divina Comédia
que é a vida humana,
senhora minha?!
Outrossim os comunistas
pereceram sob tortura
por uma causa
que não valia a pena
e muito menos a vida
tudo porque  o contexto os vestiam
- de vestais!
e neles investiam
um tempo para o mártir
e outro para os que faziam a colheita
dos frutos regados a sangue!,
porque assim é o mundo,
minha doce e pura senhora,
que ainda não é minha,
mas de outro mais feliz
ou infeliz sem seu amor
- que é meu apenas!,
desde o seu berço
no desenhos dos seus olhos
buscando luz nas sombras
que desenhasse minha face
e desdenhasse as demais).

Eu, bela Cassiopeia,
não sei mais viver
sem tocá-la amorosamente todo dia,
sem abraçá-la carinhosamente,
olhar em seus olhos,
amar você perenemente
com imenso respeito...
ouvir sua voz
que adoro...
- até que chegue o dia da sega!
e a lua carregue a foice
do verdugo que ronda a vida.
Até aquele dia fatídico!

Você, Cassiopeia,
é uma constelação  suspensa no céu
sobre minha cabeça nua sem chapéu.
- Eu, um demônio caído na terra
( demônio em grego significa sábio,
diz Erasmo de Rotterdan
em "Elogio da Loucura"
a única obra de psiquiatria real
antes de Michel Foucault escrever com maestria
sua "Historie de la Folie",
na qual aborda o poder psiquiátrico
ou a psiquiatria como poder de polícia
e médicos como "policiais de branco"
Obras dessa envergadura intelectual
são ignoradas pelos louco no poder
secular e regular).

Se algum dia
a Cassiopeia apagar-se no céu
restarei num andarilho
que se arrasta à sombra vinculado
tiritando de frio
- até que a morte por hipotermia
venha e transfigure o nosso cálido amor
- de lava de vulcão apaixonado
em branco glaciar.

( Vamos viver nosso amor, Cassiopeia,
enquanto temos tempo
e não uma Era Glacial
a nos separar eternamente
sob camadas de gelo?
Vamos arrostar o mundo
mesmo sabendo
que seremos mártires do mundo?!...,
pois mesmo se o não fizermos,
não nos amarmos
até as vias de fato
aonde querem chegar os nossos corpos quentes,
ficaremos a mitigar a frustração
olhando para dois olhos
com um  amor maior e mais belo que o universo,
mas poderá não ser realizado cabalmente,
como pode e deve ser,
custe o que custar,
doa a quem doer,
pois não haveremos de ser pusilânimes,
cruéis conosco mesmo,
proibindo-nos de viver este amor imenso e puro,
que os outros proibiram
graças a circunstâncias
que não nos favoreceram,
mas favoreceram a eles
que exigem que nos amputemos desta paixão...
Todavia, mesmo se fizermos o que eles querem
impor-nos cruelmente
desrespeitando nossos desejos mais ardentes,
ainda assim
e por isso mesmo
- assistirão com júbilo
nossa morte precoce(precoce!)
que começará pelo sacrifício deste amor puro
-  um amor santo
que não conhece a maldade
e tem o poder de realizar maximamente
até o ponto de deixar encontrar rasto de nós
à beira do caminhante
sobre terra ou água
nos pés nus de carmelita descalço
- que será  nosso filho
ou nossa filha
que será nosso amor em chama ardente,
que nem as ardentias do mar apagará
- dos pés do caminhante,
que escreverá nas areias da ampulheta
com um pé na alpercata
e outro nu no solo
a nossa história de amor
mais bela que Romeu e Julieta,
ou qualquer outra
que foi ou que há-de vir
empós as nossas auroras juntas,
pois nossa paixão,
na acepção grega do termo,
não será meramente  uma história poética
ou científica( Deus nos livre!),
ou filosófica, religiosa, mística...( Deus nos tenha!),
mas sim uma realidade experienciada a dois,
vivida até os ossos
que o levam na morte!
- Nossa paixão,
 uma experiência  a três com o filho...
a quatro mãos com  a neta, tataraneto...
o qual será o caminhante
 ainda que sem rumo!,
mas na senda,
porquanto sempre será torto o mundo
que é dos homens e dos direitos
que se arrogam os feudais senhores
donos das almas e espíritos venais
- mas não da barra da alva...,
Cassiopeia minha,
que nessa eles não podem tocar
assim como não hão-de tocar
na sua flor de laranjeira
que lateja já por mim
desde a primeira vez
que seus olhos
deram luz à minha face
deitada no pensamento filosófico,
que era minh'alma errabunda
antes de você ma tomar
com suas legiões de amor
a lançar flechas incendiárias fatais...

Nosso amor sobreviverá
ao que vier :
ele já está escrito
n'alma, no peito, nos olhos,
no corpo inteiro,
- em todo o cosmos!!!

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